Tudo é festa durante os preparativos para a grande viagem da vida: os sonhos que os filhos alcançam, a prova de que são capazes... de que vão se estabelecer, crescer e ser felizes. É satisfação do início ao fim. Mas, entre tantas alegrias, fica uma dorzinha fina de mãe que não quer se distanciar, que não quer se desfazer daquilo que dela faz parte, apesar de eles - os filhos - não sentirem que são. Mas não importa... Importa é o nosso amor que é dado de graça, cheio de ânsia e comoção. Todos os dias, apresentamo-los ao mundo como num rito de iniciação. Esquecemos que eles crescem, esquecemos que eles dispensam os ritos e com as próprias pernas começam a ganhar o mundo. As lágrimas durante a despedida são uma forma de anunciar o nosso amor e de dizer: - Vai, filho meu, ser o que você escolheu ser na vida.
Confesso que gostaria muito de continuar escrevendo, mas não consigo.
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3 comentários:
Linda, você é uma mãe fantástica! E sei que cada um deles reconhece em você a figura de sucesso de desejam ser.
Beijos no coração!
Um dia Rosa todos nós saímos do aconchego dos pais mas mesmo assim nunca nunca nos esquecemos da mãe amada.
Oi, Rodrigo, tudo bem? Você acabou me sugerindo um bom tema para um novo texto. Eu não tive oportunidade de sair do aconchego de minha mãe. Ela se foi para o outro lado antes disso, bem antes. Eu senti muito a ausência dela. Chorei muito. Mas não tinha consciência de nada, afinal tinha apenas 3 anos. Acho que vou pensar e escrever sobre isso. Comparar os fatos. Sendo mãe, eu sei que o amor materno é incondicional e sei também que os filhos nos são eternamente gratos, eu seria, ou melhor, tento ser grata às pessoas que vejo hoje como minha mães adotivas. Obrigada pelo comentário.
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